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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

1 Mês - Princesa Nathália

Oiiii!

Passou o primeiro mês!rs

Mês super intenso em todos os sentidos. O amor e o cansaço se destacam!

Nathália nasceu com 49cm e 2,965kg, mas saiu da maternidade com 2,700kg. Em 20 dias, ganhou peso e estava com 3,405kg e 51cm.

Furou a orelha e tomou as primeira vacinas assim que saiu do hospital, com dois dias de vida. Chorou um pouquinho, mas passou. Fez o teste do pezinho (que agora e feito na mãozinha, rs) com 5 dias de vida.

Quando chegou em casa, Nathália estranhou o berço, não dormia nem 20min lá. Aí, começamos a colocar no carrinho, pois ela dormia melhor. Mas com 20 dias, compramos um travesseiro anti-refluxo para dar uma inclinada no berço e se assemelhar a inclinação do carrinho e ela passou para o berço, no quarto dela.

O coto umbilical caiu com 11 dias! \o/ Ficou bem bonitinho!

Foi ao pediatra duas vezes, para consultas de rotina. 

Levamos à emergência uma vez devido aos frequentes vômitos (voltava muito leite) e o diagnóstico foi: bebê gulosa!

Dorme muito pouco por vez, principalmente à noite. Geralmente acorda de duas em duas horas, quando não menos... e a mamãe fica acabada! Dias melhores, dias piores.  Tem sono muito leve, qualquer mexidinha, troca de fralda, ela já acorda e volta pro peito.

A amamentação aqui seguiu em livre demanda. Ela mama muito, mas picadinho...Quase nunca arrota, ou pelo menos, não percebemos. Procura a mama parecendo um pica-pau!rs Coisa mais linda de ver!

Usou fraldas RN e P. Poderia ter usado só fraldas RN, mas acabou a que tínhamos e passamos a usar as P que ganhamos no chá. Usamos a fralda 100 primeiros dias da Huggies (EXCELENTE), Pampers RN (muito boa), MaMy Poko (muito boa) e Turma da Mônica - pct azul (não gostei, achei ruim!)

No hospital tomava banho com o sabonete líquido da Johnson, mas em casa passamos a usar o sabonete líquido da Granado que é menos agressivo e mais recomendado pelos bons pediatras.

Continua usando todas as roupas RN, não perdeu nenhuma! Passa a maior parte do tempo de camiseta e fralda devido ao calor excessivo daqui.

Já a mamãe aqui melhorou da hemorróida, mas está um zumbi por tanto sono!

Vamos pro próximo mês, na esperança que ela durma mais, rs!


Beijos

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Os primeiros quinze dias - Post Desabafo!

Gente!!! Post desabafo! Podem criticar, mas preciso registrar tudo que senti nesses primeiros 15 dias.

Quando você passeia pela blogosfera materna, é envolvido num universo lindo e maravilhoso. Mas dificilmente as pessoas relatam as dificuldades, dores e frustrações da maternidade.

Preciso confessar que os primeiros 15 dias me trouxeram muitas lágrimas de cansaço, frustração e dor.

Para começar, a dor do parto normal é algo que realmente não dá para descrever ou comparar. É uma dor que você topa qualquer negócio para ela parar. Assim que eu pari, passei a ADMIRAR muito mais as mulheres que passam por tudo aquilo. Quem tem mais de um filho, são verdadeiras guerreiras para mim! Mas até aí, eu já sabia que era uma dor intensa e quis passar por isso.

De certa forma, me "iludir" que, em Salvador, eu teria estrutura semelhante ao que assistimos nesses programas de parto (nacionais e internacionais), me fez decidir pelo parto normal e enfrentá-lo. O fato é que fiquei 11 horas das 18 horas total do meu trabalho de parto numa recepção, só com cadeiras duras. Não tive qualquer orientação ou equipamento para auxiliar na dilatação...enfim...bem diferente do que assistia e "idealizei". 

Mas aí o bebê nasce e a dor acaba e você se sente ÓTIMA.

Comigo isso durou dois dias. O trabalho de parto acabou forçando e fiquei com hemorróida...pense em algo do tamanho de um polegar para fora! Sentar era muitooo doloroso. Mas só comecei a sentir quando pararam de me dar medicamentos para dor. Essa hemorróida me fez chorar muito...tive de ir ao proctologista e os primeiros quinze dias minha mente trabalhava pensando em procedimentos milagrosos que dessem alívio ao que eu estava sentindo. Achei um bom profissional que passou os medicamentos corretos que aliviaram MUITO. Passou...

A gente chega em casa, feliz da vida com nosso milagre nos braços...mas aí vem o choque de realidade. Sabe quando você lê por aí que é melhor dormir o quanto puder na reta final da gravidez? Acredite! NÃO IGNORE essa orientação. Gente, a sensação é que você vai sucumbir porque não dá mais pra dormir, principalmente se seu bebê for igual a minha que dormia no máximo por uma hora e trocava a noite pelo dia (comportamento que minha filha já tinha na barriga, mexia mais de noite). Chorei demais por não poder dormir. Por sentir uma exaustão física e por ter alguém chorando a noite toda precisando de você.  Chorei por me cobrar uma perfeição que só existe na nossa fantasia criada ao longo da gestação.

A amamentação até que não foi problema...consegui a pega correta desde a primeira mamada e não tive mamilos rachados/fissurados. Mas ainda que tudo esteja certinho, dói. Dói porque precisa calejar mesmo. Mas essa dor é suportável. Como nos primeiros quinze dias por aqui minha bebê só acalmava no peito e isso ocorria a cada 1h, à noite o peito já tava bem doloridinho, mas passa...

A parte mais difícil de relatar aqui é sem dúvida o que passou na minha cabeça mas não ousou sair pela minha boca (tentem não me julgar porque vocês também podem passar por isso, rs). Nos momentos de desespero e exaustão eu cheguei a pensar como era bom poder dormir antes de ter um filho, que talvez não fosse o momento certo para engravidar, me arrependi (por breves segundos) por ter desejado tanto um filho, rejeitei qualquer minima possibilidade de ter outro filho e ter que passar por tudo isso de novo... Nesses momentos eu olhava firme para minha filha, para que o amor que a gente descobre com a maternidade pudesse me inundar de tal forma a não ter espaço para esses pensamentos. E é exatamente como a Bíblia diz sobre o amor: "Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" 1 Cor 13:7

Por enquanto, eu encaro o cansaço como o maior desafio até hoje. Mas minha caminhada está só começando e eu estou confiante na máxima: VAI PASSAR!